CRISTÃOS DECIDEM ENTRE MORRER OU CONVERTE-SE AO ISLÃ NO PAQUISTÃO

Converter-se ao Islã ou morrer. Estas são as duas opções que enfrentam os cristãos que moram em uma aldeia paquistanesa.
Segundo relatos, a violência começou quando um muçulmano acusou um cristão de blasfêmia contra o profeta Maomé. O homem cristão, Imran Masih, foi severamente espancado e segundo relatos, alguns membros da comunidade muçulmana planejavam queima-lo. Depois disto, Masih e sua família deixaram a aldeia e se esconderam.

Agora os anciãos da aldeia predominantemente muçulmana de Chak, exigem saber o seu paradeiro e emitiu uma fatwa religiosa e uma recompensa de aproximadamente de mil dólares por sua captura.

Pouco depois da fatwa for emitida, um grupo de muçulmanos radicais começaram a incendiar as casas dos aldeãos cristãos obrigando muitas famílias a fugir para salvar suas vidas.

Saleem Iqbal, diretor de um grupo de direitos humanos na região, disse a um jornal alemão que os cristãos na aldeia estão enfrentando uma situação muito perigosa.

“Eles estão enfrentando um boicote econômico e social, já que nenhum comerciante lhes vende nada“, disse Iqbal.



Segundo relatos, as autoridades locais pedem aos líderes cristãos e muçulmanos que resolvam seus problemas de maneira pacifica, mas os cristãos em Chak todavia continuam em perigo.

“Estamos totalmente satisfeitos com nossas vidas e o fato é que apesar dos esforços dos agentes polícias, os extremistas nos atacam em qualquer momento“, disse Iqbhal Yaqoob.

De acordo com o ministério Portas Abertas, um grupo que monitora a perseguição religiosa em todo o mundo, os cristãos e outras religiões não muçulmanas são perseguido de maneira rotineira no Paquistão.

Em um comunicado do início de maio, a Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF, sigla em inglês), constatou que o governo paquistanês tem “tolerado as violações sistemáticas, continuas e flagrantes da liberdade religiosa“.

O grupo recomendou que o Paquistão seja designado como um “país de especial preocupação” em uma crítica mortas sobre o fracasso de seu governo para combater o extremismo.

“Durante anos, o governo paquistanês não tem protegido os cidadãos da violência sectária e por motivos religiosos”, disse o relatório. “As autoridades paquistanesas também têm fracassado em trazer constantemente os autores destes crimes diante da justiça ou tomar medidas contra os grupos sociais que incitam a violência“.
(Portal Padom)

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